quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Vigilia

O sono não vem. Levanto-me e escuto o vento que sopra lá fora.
A cidade dorme, tu dormes. Sinto a aragem fresca da noite.
Há quem diga que o leite morno adormece. Eu digo que tu me adormeces quando me envolves e me afagas o cabelo e o corpo. 
Estás longe!
Estou longe, presa à terra. As minhas raízes comprometem o meu ser. Tenho saudades tuas.
Quero soltar-me, não consigo. 
Choro, volto para a cama. soluço, grito em silêncio, não consigo respirar.
Estou frágil.
Adormeço...

M.

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