O sono não vem. Levanto-me e escuto o vento que sopra lá fora.
A cidade dorme, tu dormes. Sinto a aragem fresca da noite.
Há quem diga que o leite morno adormece. Eu digo que tu me adormeces quando me envolves e me afagas o cabelo e o corpo.
Estás longe!
Estou longe, presa à terra. As minhas raízes comprometem o meu ser. Tenho saudades tuas.
Quero soltar-me, não consigo.
Choro, volto para a cama. soluço, grito em silêncio, não consigo respirar.
Estou frágil.
Adormeço...
M.
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