domingo, 28 de abril de 2013

Amor

Adoro acordar e ter-te ao meu lado,
DETESTO ver-te ir embora...







B.





Soneto de Amor (José Régio)


"Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus, não digas nada...
Deixa a vida exprimir-se sem disfarce!" José Régio



B.

Aves II - Laverca



A laverca, calandra ou calhandra (Alauda arvensis) é a cotovia mais vulgar na Europa. in Wikipédia
A laverca é uma das aves mais características das terras altas de Portugal, enchendo os cumes das serras com o seu canto interminável.

http://www.avesdeportugal.info/alaarv.html






B.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

25 de Abril - Liberdade (s)



"...Na écloga dos rostos despontados 
onde dos corvos se retira a treva,
de beijo em beijo as ruas são bailados 
mudam-se as casas para a primavera..." (Inédito) Natália Correia


"...Qual a cor da liberdade?
E verde, verde e vermelha..." Jorge de Sena


“…Eia! Acode ao mortal, que frio e mudo
Oculta o pátrio amor, torce a vontade,
E em fingir por temor, empenha estudo:
Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és, e glória, e tudo.
Mãe do génio e prazer, oh Liberdade!...” Bocage, Sonetos








B.


domingo, 21 de abril de 2013

Paraíso (David Mourão-Ferreira)


Deixa ficar comigo a madrugada,
para que a luz do Sol me não constranja.
Numa taça de sombra estilhaçada,
deita sumo de lua e de laranja.

Arranja uma pianola, um disco, um posto,
onde eu ouça o estertor de uma gaivota...
Crepite, em derredor, o mar de Agosto...
E o outro cheiro, o teu, à minha volta!

Depois, podes partir. Só te aconselho
que acendas, para tudo ser perfeito,
à cabeceira a luz do teu joelho,
entre os lençóis o lume do teu peito...

Podes partir. De nada mais preciso
para a minha ilusão do ParaísoDavid Mourão-Ferreira, in "Infinito Pessoal"



B. 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Aves I - Tartaranhão Caçador






Tartaranhão é a designação comum para os gaviões do gênero Circus, da família dos acipitrídeos. Constituem um grupo de aves de rapina diurnas que voam baixo sobre prados e pântanos caçando pequenos animais. O nome do género Circus refere-se aos movimentos circulares que o macho e a fêmea executam ao acasalar in Wikipédia.

Mais informações destas e de outras aqui http://www.spea.pt/pt/observar-aves/as-nossas-aves/aves-em-portugal/




B.

Think! Think! Think!

















B.

domingo, 14 de abril de 2013

Desperta (Maria Teresa Horta)



"Desperta-me de noite
O teu desejo
Na vaga dos teus dedos
Com que vergas
O sono em que me deito
É rede a tua língua
Em sua teia
É vício as palavras
Com que falas

A trégua
A entrega
O disfarce

E lembras os meus ombros
Docemente
Na dobra do lençol que desfazes

Desperta-me de noite
Com o teu corpo
Tiras-me do sono
Onde resvalo

E eu pouco a pouco
Vou repelindo a noite
E tu dentro de mim
Vai descobrindo vales." Maria Teresa Horta


B.

A m o r não consigo

C
      O          
              N
                         C
                                  E
                                         N
                                                  T
                                                             R          
                                                                        A
                                                                               R
                                                                                        -
                                                                                               M
                                                                                                       E














B.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Saudade (Clarice Lispector)



"Saudade é um pouco como fome.
Só passa quando se come a presença.
Mas às vezes a saudade é tão profunda que
a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda.
Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."








B.

domingo, 7 de abril de 2013

Flores para ti, meu amor

A minha vida hoje tem um outro sentir, um outro sabor, um outro cheiro, um outro sorriso.

A minha vida és tu, também és tu! Hoje, somos nós, e mais algumas pessoas que nos acompanham neste caminho longo e algo sinuoso.

As tormentas vamos tentar esmagá-las e cuspir as poeiras para bem longe, um longe tão longe que não saibamos a que terra pertence...

Quero acreditar que seremos assim, duas em uma, com os mesmos pulsares e as mesmas atitudes perante a vida e os amigos.

Quero acreditar que um dia tudo será diferente e a partilha dos dias vai inundar o nosso quarto solarengo e aconhegante.

Quero acreditar que as flores daquela jarra verde translúcida que enfeita a cómoda nunca ficará sem flores, sejam tulipas, jarros, margaridas ou hortenses. Sempre com flores, como as que hoje preparei para ti!

Flores para ti, meu amor!!

M.

P A R A B É N S "B"






Muitos parabéns meu amor! Amo-te muito.



M.

sábado, 6 de abril de 2013

Em contagem decrescente para os ...


Até às 0h20m...e como diz a E. depois vou começar um ano F A N T Á S T I C O sempre em crescendo... a seguir? Bom, a seguir é como no "Ir e Vir" do Planeta Tangerina: "Como a terra: movemo-nos, à velocidade cruzeiro ou acelerando a fundo."





p.s amor, acho que já tenho mais uns grisalhos. Humm... Ainda bem que a minha teoria do charme e das cem boas acções vai ganhando adept@s ;)











B.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Somo-nos (Nuno Camarneiro)


“e afinal é isto e só isto
será? que seja, quero
dias todos assim, assim
boca, assim duas mãos
seguras por beijos e medo
da luz um corpo amanhecido
de muito mudas as palavras
e tão dentro dos teus olhos
vemos tudo o que não era
e somos o que não fomos
porque adormecemos inteiros
por dentro de dentro de nós
ao fundarmos um nosso verbo.” Nuno Camarneiro








B.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Férias ou então a simples conclusão de que afinal o que eu gosto é de ESTAR

preciso férias... 
ou então não... talvez precise apenas concluir que apesar de tanta agitação, acção e mais vontade de acção ao longo de todos os meus anos, o que afinal gosto mesmo é de não fazer nada... rendo-me ao facto de que simplesmente gosto e quero estar comigo, contigo ou com tod@s as pessoas que são de facto importantes na minha vida.

(grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr) (há dias diferentes de dias assim)

Apetecia-me fazer um piquenique aqui








B.