“No ventre da tua mãe começaste a
amar as águas.
E soubeste como se abrem os diques
da pele
para jorrarem em litorais onde
explodem
as marés assediadas pela lua.
Depois quiseste ser cais e barco,
âncora e vela, abrigo e naufrágio.
Tens agora um mar aberto a
inundar-te o olhar.
Para sempre.” Graça Pires in De Espaço livre com barcos, 2014
B.
Sem comentários:
Enviar um comentário