domingo, 28 de dezembro de 2014

Na Solidão dos Campos de Algodão (Bernard-Marie Koltès)

“… dois homens abordam-se sem se conhecer: diga-me o que quer que eu vendo-lho, diz o primeiro e o outro responde: diga-me o que tem que eu digo-lhe o que quero…
Há aquilo que não se pode dizer e aquilo que não se quer fazer, pois nunca se deve entregar ao outro a fraqueza de mão beijada, existe uma espera louca e tenaz, a descoberta de que se é pobre, pobre de desejos, há todas as feridas que se podem fazer ao desejo do outro e o sofrimento que se descobre e que ao mesmo tempo se rejeita.” Patrice Chéreau


B.

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