sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Aves por mão própria I - Phoenicopterus roseus

Uma das muitas paixões é esta, a de cruzar os céus, a terra, o mar, a montanha, o horizonte, os bosques e o mundo com o olhar. Se muitas vezes o único registo é o que cada um dos meus olhos guarda, por vezes acrescento outro...
Bem sei amor, que a minha concentração não deveria estar focada no meridiano, mas enquanto procurava o trabalho perdi-me nestas grafias de outro dia. Naquele dia, em que tu tranquilamente me observavas do ponto de vigia e eu ausente, deitada sobre a húmida erva absorvia com todos os meus sentidos, o que me rodeava. Já tinha saudades do campo e de permanecer junto a eles.
Qual bando qual quê, parecia uma manada de um acinzentado-rosado irrequieto e em sintonia, brutal...e  o som?Também o guardo, claro.  
 
 

B.

2 comentários:

  1. Neste dia, foram alguma as fotos.que tirei de ti. Recordo-te absorta, mas atenta à passagem destas aves, que esolheram caminhar rente a nos, ao inves de voar. Estavas feliz e eu mais feliz estava por te ter ali,.num recanto que é tao meu, tao nosso!

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  2. :) nunca esqueças amor que aquele recanto já é meu, também! Adoro andar por lá.Até já!

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