Adoro o ritual de ir à caixa de correio e descobrir
cartas e postais d@s amig@s.
Confesso o meu fascínio por cada palavra ou imagem
que me enviam. É uma sensação indescritível e ainda bem que nunca a perdi. Com mais
coragem fico de continuar “à moda antiga” ou “primitivamente” resistindo ao famoso
novo mundo do Facebook (reconheço-lhe vantagens mas até ver, espero por muito
tempo, fico-me apenas pelo reconhecimento) porque vão aumentando os postais que
recebo e envio.
Hoje vou dedicar-me a isso…
“De uma vez não
pude mais, escrevi-te uma carta enorme em que me sangrei todo. Disse «vou
dizer-te tudo». (...) Assim. Escrevi-lhe uma carta do tamanho da minha paixão,
meti-a ao bolso, saí. Mas chegado ao marco do correio. Parei, meti a mão no
bolso, fui dar mais uma volta de reflexão. Saber a palavra certa, o gesto
certo, a atitude justa. Mas o que é que está certo para ti? Voltei ao marco do
correio, meti a mão no bolso. Mas quando estava já a metê-la na ranhura. Fui
dar mais uma volta.” Vergílio Ferreira, Para
Sempre
B.
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