Numa certa manhã, ou numa certa tarde, junto à maré, à margem de um rio, no cume de uma montanha, o nós se descobrisse.
Sempre que o encontro faz eco e se projecta num qualquer espaço, num qualquer tempo, o rumo das vidas entra numa viagem labiríntica, secreta e apaixonada, com segredos, amor, percursos, ritmos, sinfonias, sombras, romance, personagens, palavras duras e fortes, com tramas e estórias de encantar. Cada passada é engalanada pela alma, o pensamento e o coração.
Lá longe na cidade, ou ali no lugar nesta modéstia de pensar, perdem-se defeitos para nos conquistar.
Nos baús do passado, emprestamos quadros ou fotografias caminhando para a perfeição, desafiando enigmas, querendo mais presença, partilha e sentidos.
Levas as minhas coisas?
Na beleza deslumbrante da nossa inspiração, o acaso ou ocaso perdura na recordação da evidência de estar neste aqui, que também é teu.
O sol nasce em cada manhã, não permaneçam nunca prisioneiros em si, absorve a natureza e o que há de bom nos vizinhos.
Sem medo vamos percorrer a vida, acreditando no nosso amor inequívoco sem receio de preconceito ou cega convicção.
Amanhã, sim amanhã é um outro dia, novas opiniões se cruzarão e a maioria das pessoas de certo terá reflectido sobre a simplicidade e sobre o que verdadeira mente importa, ele mesmo.
É como se de um verdadeiro fenómeno se tratasse, só encontramos quem de facto parece dispor tempo para o invisível e essencial, para o amor.
B.
Sem comentários:
Enviar um comentário