terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FANTÁSTICO 2014 PARA TOD@S

Vida
      Amor
             Saúde
                  Família
                         Trabalho Desejado
                                    Animação
                                              Amig@s
                                                       Música
                                                              Artes
                                                                  Muita(s) Mesa(s)
                                                                                  Viagens  
                                                                                       Palavras
   E tudo o que nos formos lembrando, desejando ao longo de 2014

Love & Party/Music & Fun & Jump & Go to...

M&B

domingo, 29 de dezembro de 2013

Corpo (Al Berto)

“corpo
que te seja leve o peso das estrelas
e de tua boca irrompa a inocência nua
dum lírio cujo caule se estende e
ramifica para lá dos alicerces da casa
abre a janela debruça-te
deixa que o mar inunde os órgãos do corpo
espalha lume na ponta dos dedos e toca
ao de leve aquilo que deve ser preservado
mas olho para as mãos e leio
o que o vento norte escreveu sobre as dunas
levanto-me do fundo de ti humilde lama
e num soluço da respiração sei que estou vivo
sou o centro sísmico do mundo.” Al Berto, in 'A Noite Progride Puxada à Sirga'



B.

Love Song, Song of Love, Killling for Love & Other love songs




B.



sábado, 28 de dezembro de 2013

No ano passado (Mário Quintana)

“No ano passado... Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraordinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:
Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados.
Óptimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas, a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...
Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.

Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenómeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.” Mário Quintana

B.

Boa tarde, com Música


B.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Confissão

Estamos em Dezembro (já quase no final, é certo) e com ele vêm as festas, as boas, as passagens, o ano que fica para trás e o outro que se aproxima. Ficam os episódios bons e menos bons, as coisas que ganhámos e aquilo que perdemos. Fica um País à beira da miséria e aproxima-se um País na miséria. Enfeitam-se as árvores, as casas e, desmancham-se não tarda, os presépios de todas as nações e gostos. E aqui estamos nós, ano após ano, a passar pelo mesmo e a desejar que tudo acabe rapidamente, porque, com o passar dos anos, a sociedade e as pessoas foram-se tornando reféns de uma condição triste e autómata: festejamos o Natal, porque tem de ser, passamos a passagem de ano num compromisso de alegria, porque tem de ser...

Quantas vezes fui à missa durante este 2013, na qualidade de cristã? Muito poucas... hum, deixa ver, nenhuma! Que cena triste, os dias e os meses passaram e eu esqueci-me de Deus, do Universo, da Caridade, da Fraternidade... Esqueci-me de dar mais ao próximo, de estar mais presente do próximo, de ti, da família, de pensar mais em quem já não está aqui, ao meu lado, e de dar-me mais a quem está ao meu lado. Transformei-me num ser consumista, conformista e egoísta, tudo o que não gosto num ser humano. Olho para dentro de mim e quase nada fui em 2013...














M.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Trees, Birds,Cards, Friends & Love


Quantas cartas, postais, bilhetes escreveram estes dias?
Estamos sempre a tempo!


Boas Festas para tod@as

Kisses & Hugs


B.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Boa noite em música


B.

Um Céu e Nada Mais (Ana Luísa Amaral)

Um céu e nada mais — que só um temos,
como neste sistema: só um sol.
Mas luzes a fingir, dependuradas
em abóbada azul — como de tecto.
E o seu número tal, que deslumbrados
neram os teus olhos, se tas mostrasse,
amor, tão de ribalta azul, como de
circo, e dança então comigo no
trapézio, poema em alto risco,
e um levíssimo toque de mistério.
Pega nas lantejoulas a fingir
de sóis mal descobertos e lança
agora a âncora maior sobre o meu
coração. Que não te assuste o som
desse trovão que ainda agora ouviste,
era de deus a sua voz, ou mito,
era de um anjo por demais caído.
Mas, de verdade: natural fenómeno
a invadir-te as veias e o cérebro,
tão frágil como álcool, tão de
potente e liso como álcool
implodindo do céu e das estrelas,
imensas a fingir e penduradas
sobre abóbada azul. Se te mostrasse,
amor, a cor do pesadelo que por
aqui passou agora mesmo, um céu
e nada mais — que nada temos,
que não seja esta angústia de
mortais (e a maldição da rima,
já agora, a invadir poema em alto
risco), e a dança no trapézio
proibido, sem rede, deus, ou lei,
nem música de dança, nem sequer
inocência de criança, amor, nem inocência. 
Um céu e nada mais.” Ana Luísa Amaral in Às Vezes o Paraíso

B.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

E quando temos que dar más noticias...

A vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo; a condição de uma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo contínuo de relacionamentos in Wikipédia


Mais um dia rico em partilhas...se é bom fazer sorrir as pessoas, hoje, para além dessa tarefa tive que ajudar a dar uma péssima notícia.A morte, a tal única certeza da vida é sempre tão difícil de anunciar...

R.i.p. X

B.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Simplicidade das Pessoas

Já é uma das minhas tarefas habituais nesta época e cada vez mais admiro a simplicidade e pureza das Pessoas com quem me vou cruzando e trocando momentos. Sei que estes momentos (que faço questão tornar longos para perceber toda a envolvência) são apenas isso, momentos, num ano inteiro de 365 dias. Mas é tão pacificador entrar cada porta (independentemente de cada espaço ou tipo de casa) e rir ou fazer sorrir ou conseguir entrar o portão ou simplesmente conseguir ouvir palavra, de bocas semi-cerradas perante doenças, tragédias, estórias, escolhas, consumos ou simplesmente destinos. São estes momentos que me dão mais força para lidar com ex-chefe que mantém a postura de chefe e da sua matilha, e outras/os parecidas/os, enfim não há paciência para falta de humildade e excesso de prepotência.
Gosto deste tipo de Pessoas, que transformam o nada em tudo ou simplesmente no que é necessário para o dia-a-dia. Gosto destas Pessoas Pessoas, gosto de lugares, destes lugares tão próximos e tão longe. Gosto de coisas difíceis e em vias de extinção, as Pessoas Pessoas são raras mas existem.

B.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Em contagem decrescente

PARA TE VER, SENTIR,PASSEAR E FAZER MUITA FOTOSSÍNTESE...HUM...AINDA FALTAM DOIS DIAS...

B.

sábado, 30 de novembro de 2013

A caminho de... (ainda ando à procura no(s) mapa(s) )

gosto de borboletas sim/também gosto de saltitar/de pegar na máquina ou em mim, ou em nós e andar por ai/gosto de tudo/às vezes de nada/complico e exijo/não simplifico/corro atrás de ti/ atrás de disto e daquilo e de outra coisa que descobri também gostar/busco a perfeição/ a evolução/ a aprendizagem/ sou uma eterna aprendiz/sem raiz só na terra, mas também no ar e no mar/talvez principalmente nos sonhos/procuro/perco-me em tanto tema/música, música, música, teatro, desporto, teatro, desporto,outro desporto, criar, livros, outros livros, voltar a estudar, novamente a estudar/às vezes perco-me e canso-me/deixei a bússola e o relógio de sol/ penso, volto a pensar/ enfim , uma canseira/agradável, curiosa, romântica, aprendiz e pronto um pouco louca/uma verdadeira caçadora de borboletas/daquelas de dia e de noite/ou também dos seus primos pirilampos/ou de todos os outros bichos, principalmente os não domésticos/bom desses, um Mr. B. já babou a minha cozinha e colocou o seu focinho na minha almofada/e lá está/já viajo noutros temas, noutros mundos, noutras vontades/ir é sempre o caminho, principalmente para descobrir/pois, ok, planeta terra chama para se optar/vou escolher em breve/sim/ e focar-me/pelos menos por agora, preciso/love you!


B.

Darling...

B.

Take me Away...


B.

Musica



B.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

caça borboletas


Ás vezes, quando sais de casa e te pões a contar como foi o teu dia, na aldeia fria, fico a imaginar-te os passos.
Imagino-te um caçador de borboletas que saltita e saltita para tentar agarrar tudo numa só rede. Tentas as borboletas com cor, as sem cor, os insetos que se atravessam, os sorrisos que se atropelam, os abraços que te agarram, as arrelias que te consomem, os queixumes que te engolem, a chuva que se te escapa por entre a rede (e tu insiste em apanhá-la), os raios que se soltam do orvalho e até os flocos que condensam as tuas mãos. E depois perdes tudo...
O teu mundo é enorme, mas o teu dilema em o querer todo de uma só vez, é ainda maior. A tua vida vai curta ainda e a aprendizagem para se alcançar uma vida longa, não se faz num só dia, faz-se em imensos dias.
Bem sei que os sabores são múltiplos e que as cores podem refletir num arco-íris e que esse arco-íris, hoje aparece, amanha não sei... mas também sei que nesta correnteza de quereres, há primazia para poucos e que, é nesses poucos, que nos vamos construindo e fortalecendo até ao finito, recolhendo nesta cruzada, outros quereres com ou sem cor que a vida nos encarrega de servir. É importante saber escolher e saber deixar para trás, ainda que o que fique seja igualmente bom!
M.

domingo, 24 de novembro de 2013

Detesto Despedidas

Vou pedir ajuda ao coelho branco da Alice/detesto despedidas/começo a perder a paciência/queria estar simplesmente contigo/sem tempos ou espaços contados/mas principalmente sem tempo para despedidas/adoro envolver-te nas minhas asas/ guardar-te o sono/preparar um pequeno almoço fantástico/sentir-te respirar/encontrar um ritmo em uníssono e perder-me em ti/quero estar ao teu lado, sempre/espero que este tempo passe bem depressa/detesto despedidas.

B.

sábado, 23 de novembro de 2013

Espero-te

Quero tanto abraçar-te/estas ausências marcam descaradamente o meu tempo/detesto estar sem te sentir/o olhar parece em morte lenta/preciso do fôlego da presença/vem, vem rápido/a lareira está acesa/os copos em cima da mesa/há figos, nozes e a manta está pronta/hoje, vou ter-te de novo aqui/

B.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A tarde em Música

B.

Aves por mão própria I - Phoenicopterus roseus

Uma das muitas paixões é esta, a de cruzar os céus, a terra, o mar, a montanha, o horizonte, os bosques e o mundo com o olhar. Se muitas vezes o único registo é o que cada um dos meus olhos guarda, por vezes acrescento outro...
Bem sei amor, que a minha concentração não deveria estar focada no meridiano, mas enquanto procurava o trabalho perdi-me nestas grafias de outro dia. Naquele dia, em que tu tranquilamente me observavas do ponto de vigia e eu ausente, deitada sobre a húmida erva absorvia com todos os meus sentidos, o que me rodeava. Já tinha saudades do campo e de permanecer junto a eles.
Qual bando qual quê, parecia uma manada de um acinzentado-rosado irrequieto e em sintonia, brutal...e  o som?Também o guardo, claro.  
 
 

B.

Manhã em Música


B.